segunda-feira, 10 de dezembro de 2012


Acho que nunca fui uma pessoa romântica. Quer dizer, sempre fui sonhadora... ingénua até, talvez. Sempre sonhei muito com "o conto-de-fadas". Mas nunca fui daquelas pessoas que faz gestos grandiosos, que monta planos soberbos e surpresas de deixar cair o queixo e que toda a gente veja. Talvez seja um erro. Talvez devesse ser mais assim. Para a vida, gosto de planear, gosto de saber o que irá acontecer, não gosto de surpresas inesperadas. No entanto, quando se trata de surpreender quem amo, de mostrar que me lembro dessa pessoa, de ser um bocadiiiinhooo romântica, costumo ser mais espontânea. Normalmente até porque sou super ansiosa e não consigo guardar segredo, fazer suspense de nada. Então se acho que devo fazer algo, faço-o e pronto.
A verdade é que o simples gesto de fazermos algo para quem gostamos, por mais minimalista e discreto que seja, faz reacender o amor, lembra que continuámos apaixonados. Pode parecer superficial, mas não o considero como tal. Acho bonito fazermos algo que mostre àquela pessoa que é importante para nós. Claro que todos os gestos contam, todos os dias contam e são importantes, mas por vezes sabe bem aquele dia em que preparamos um jantar diferente, escrevemos uma carta, mandámos um e-mail enquanto ele(a) trabalha - só para dizer as saudades que temos e quanto desejamos vê-lo ao final do dia. 
Para mim estes pequenos gestos fazem muito, dizem muito [bem mais do que passar um dia inteiro a trocar SMS]. Acendem um sorriso. Realmente ... Ser amados por quem amamos, o que mais poderemos pedir? :)

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