sexta-feira, 17 de maio de 2013

Quando uma pessoa começa a ser ... ridícula! (e isto sou eu a ser simpática)

Este post será pequenino, sem grande informação portanto. É só algo que gostava de convosco partilhar. Trago-vos hoje uma pessoa que, no geral, toda a gente gosta e idolatra. Ora, o mesmo não se passa comigo. Nunca gostei da santa. Acho-a de um mau gosto incrível, e tudo que é demais é exagero, e ela está a tornar-se ridícula (claro que isto é SÓ a minha opinião, não pretendo desrespeitar os seus fãs).
Sem mais demoras, falo-vos da "Rainha do POP", a Madonna e apresento-vos o look por ela escolhido na última gala do MET.




É certo que o tema era inspirado no estilo Punk, e ela até teve algumas críticas positivas, mas, a meu ver, poderia ter escolhido algo mais apropriado para a sua idade... Já teve uma vida toda de sucessos, escândalos e roupas ousadas... Que tal parar um bocadinho antes de se tornar penoso vê-la? É que sinceramente eu já acho ridículo esta tentativa sua de parecer que tem 20 anos, quando na verdade ostenta uma bela idade de 54 anos. Ao menos podia ter tapado ali o rabiosque que a gente não tem de ver isto... Eu pelo menos não gostaria de ver a minha mãe (quem tem a mesma idade da dita) a passear-se em tal modelito. Será que a sua filha, de 17 anos, não se sentirá "incomodada" com as ações e escolhas da sua mãe? Eu sei que eu não gostaria...

 - E vocês? Gostam da Madonna? Gostaram do look dela no MET 2013?

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Tradições - Braga Romana

Nestes últimos dias, cá por Braga, o Enterro da Gata corre na boca das pessoas, seja por estudantes que esperam ansiosos ou por pessoas que dizem que lá vão os "estudantezecos estragar a nossa bela cidade, que só se querem embebedar e fumar umas ...". Bem, seja como for, o que passa, a algumas pessoas, despercebido é a fantástica Braga Romana, que não se pode mesmo perder.
Sempre gostei destas feirinhas com os vestidos de época, as decorações e os espetáculos que nos fazem recuar no tempo e imaginar como teria sido aquela época. E gosto muito de ver as ruas do centro da minha cidade decoradas a preceito, com uma certa magia no ar e toda a gente enfeitiçada por tal ambiente. 
No ano passado participei com a minha turma e outras pessoas da minha Escola Secundária num cortejo de escolas e numa mini-barraquinha onde vendíamos coisas feitas à mão por alunos, professores e funcionários, bem como ervas aromáticas e outras coisinhas. Foi uma experiência bastante gira e conseguiu que eu gostasse ainda mais desta semana, que tantos turistas traz.
Pois é, esta semana devia ser passagem obrigatória para todos os portugueses, pois não se iriam arrepender certamente. Tem tanto para ver, tanto para descobrir, tudo isto com o cenário de fundo de uma das mais belas cidades portuguesas. 

 - Portanto, não percam a Braga Romana 2013, entre os dias 26 e 29 de maio deste ano. Podem contar com animação durante todo o dia (dança, música, teatros, etc etc); barraquinhas muito interessantes e o belo do pão com chouriço, de comer e chorar por mais.








Conto com a vossa visita :)


sexta-feira, 3 de maio de 2013

A praxe (...)

Há imenso tempo que já não escrevo, tenho andado numa verdadeira roda viva. Ele é trabalhos, ele é horários, aulas, praxes, tentar passar algum tempo com quem gostamos... Enfim, não tem dado tempo para "parar e pensar".

Hoje trago um tema algo "polémico": a praxe. Podia ter falado disto mais cedo, mas só agora que acabou posso ter uma opinião mais completa e mais verdadeira também. Decidi falar disto pois é algo que realmente completou a minha experiência no primeiro ano da Universidade. Fui com aquele pensamento "vamos lá ver o que isto é" e acabei por conhecer muita gente da qual sou hoje amiga e de quem gosto muito.
Ora portanto, na próxima terça-feira (dia 7 de maio) serei batizada, junto daqueles que partilham esta experiência comigo há cerca de 9 meses. Pelo caminho muitos desistiram, outros acabaram por ser afastados, e sobramos agora cerca de 37 pessoas (muitos ainda, é verdade).



Muitos foram os dias em que não apetecia ir, em que ficar em casa no quentinho e sossegada teria sido muito melhor, em que podia ter aproveitado aquele tempo para descansar, etc etc. Mas a verdade é que, olhando para trás, todos aqueles dias (e noites também) deixam saudades, fazem pensar "valeu a pena ir!", e desejamos que não acabasse já. Estamos a uma semana do Enterro da Gata (correspondente à Queima das Fitas de Coimbra e Porto e etc) e as saudades já apertam. Aqueles a quem chamámos "doutores" foram mais do que isso, foram amigos, foram uma família, um ombro amigo, alguém que tratou de nós. Custa ter de escolher um padrinho ou uma madrinha, dado que gostamos tanto de todos (ou da maioria), mas temos a certeza que mesmo que escolhamos o padrinho/madrinha A ou B os outros continuarão a ser tão verdadeiros, chegados e amigos como até agora foram.

 Nem todos os praxantes sabem praxar, nem todos sabem o que é suposto fazerem e nem todos reconhecem limites. Aí sou da opinião que deixa de ser praxe e perde todo o seu sentido, o seu propósito. No entanto, nem tudo na praxe está certo ou é justo. Mas os maus momentos são esquecidos quando olhamos para trás e pensamos naquele longo caminho que percorremos, que nos tornou tão próximos de algumas pessoas, que nos faz verter lágrimas só de pensar que acabou. Daqui por duas semanas, mais exatamente na quarta-feira dia 16, deixamos de ser caloiros. Ao passar na varanda do Museu Nogueira da Silva, recebemos a bênção do mui nobre reitor da Academia e deixamos oficialmente um ano de caloiros, um ano de praxe, um ano de descobertas para trás. E embora o fim seja triste, a verdade é que tudo tem de ter um fim, e no final ficamos para lá de contentes por termos conseguido passar por tudo. Por horas e horas de praxe. Pela praxe 24h ("Das 8h às 8h; é das 8h às 8h que CC é animado; 24h doutores sempre a meu lado (...)"); pelas inúmeras praxes noturnas; pela praxe da lama (como diria um doutor meu "Parecem os 'craquediles' no pantanal"); pela Latada; as várias praxes do Cabido de Cardeais; e, por último mas certamente não menos custosa: a praxe do Julgamento de Curso (a pior das piores, a última das últimas, o teste dos testes). Sobra agora apenas o Batismo, noite que todos aguardamos com muita ansiedade. O momento em que os nossos padrinhos nos batizam na fonte do Largo da Câmara Municipal de Braga, a última praxe.



Depois deste post longo, concluo dizendo apenas que a praxe não é aquele bicho de sete cabeças que algumas pessoas fazem, os doutores/engenheiros/arquitetos não são sequestradores, não são vilões. Nestes últimos dias lembro-me muitas vezes de uma frase que a nossa mui nobre Presidente da Comissão de Praxe nos disse ainda no primeiro mês de praxe "A praxe não é para os doutores. Nós já por aí passamos. A praxe é feita para vocês, caloiros!" e na altura ficamos todos "yeah, right! É mesmo para nós isto...", mas a verdade é que é mesmo. O meu primeiro ano não teria sido o mesmo sem os meus doutores, sem as brincadeiras, os risos, as músicas, os jantares... enfim. Vai deixar saudade :) . E só lhes tenho a agradecer por TUDO. Mas, como disse, sei de muita gente que passou verdadeiras amarguras devido à praxe, porque há muitos praxantes que não o sabem ser e abusam da sua "autoridade".



- Qual é a vossa opinião da praxe? Participaram? Gostaram? Acham desnecessária? :)

xx